Bolsonaro diz que vai retornar ao Brasil nas próximas semanas
Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o dia 31 de dezembro
Publicada em 13/02/23 às 06:55h
por O ESTADO
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Bolsonaro assegura que volta para continuar lutando pela direita (Foto: INTERNET)
No último sábado (11/02), em um evento organizado pelo movimento YES Brazil USA, em uma igreja na Flórida, o ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que pretende retornar ao país nas próximas semanas. “Por melhor que esteja em qualquer lugar do mundo, não existe algo melhor do que a nossa terra. A saudade bate no peito de todo mundo aqui”, disse. Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o dia 31 de dezembro e, ainda no final de janeiro, deu entrada no pedido de um visto de turista que o permitiria ficar em território norte-americano por mais seis meses.
“Não tem aqui quem não tenha um irmão, tio, um filho, um amigo lá no Brasil. Nós sabemos que é um país fantástico. Eu também quero retornar ao Brasil. Pretendo retornar ao Brasil nas próximas semanas”, detalhou. Para uma plateia de apoiadores, Bolsonaro agradeceu o tratamento que tem recebido e voltou a duvidar do resultado das eleições do ano passado. “É uma satisfação muito grande a forma que vocês têm me tratado ao redor desse globo. Ainda mais para quem, pelo menos diante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não conseguiu ser reeleito”, pontuou. Além disso, ao afirmar que “todos têm uma missão na Terra”, o ex-presidente afirmou que a sua missão ainda não havia acabado. “Não interessa o que venha acontecer comigo aqui ou no Brasil”.
Bolsonaro também comentou sobre o cenário político do país, afirmando que, atualmente, eles têm a liderança da direita brasileira tanto nacional quanto regionalmente. “Esse pessoal vai crescendo. Nós vamos nos fortalecer. Nós vamos voltar”, declarou. Sobre a situação yanomami, o ex-chefe de Estado afirmou que não se está tendo real interesse em ajudar a população. “Ali está misturado, 40% da terra yanomami está no Brasil e 60% está na Venezuela. Se não tivesse riqueza lá, não teria sido demarcado como terra indígena. Os interesses são muitos. Não há interesse em ajudar a população”, opinou.
O político falou ainda sobre os ataques de 8 de janeiro, quando a sede dos Três Poderes, em Brasília, foi invadida por apoiadores de seu governo. “Lamentamos pelas centenas de presos políticos em campo de concentração no Brasil. Ninguém concorda com depredação de patrimônio público. Quem fez, tem que pagar. Mas, a grande maioria não tem culpa de nada e não é justo o que acontece com essas pessoas”, declarou. Por fim, Bolsonaro comentou polêmicas como a morte de duas emas na Granja do Torto. “Agora estou sendo acusado de assassinar emas por obesidade. Não morreram em quatro anos, mas parece que duas morreram agora. Aí vem para cima da gente”, disse. De acordo com as informações, as aves teriam morrido por excesso de gordura por estarem sendo alimentadas com comida humana.
Além da questão dos animais, o ex-presidente também voltou a se defender quanto à situação da retirada de moedas do lago do Palácio da Alvorada, o que teria ocasionado a morte de carpas. De acordo com o atual governo, a antiga gestão autorizou que acontecesse a limpeza do espelho d’água. “Quais as acusações da mídia contra mim, contra minha esposa nesse momento? Roubaram as moedinhas do lago. R$ 2.200 reais em moedinhas. Foram doadas para uma instituição de caridade”, afirmou Bolsonaro, reforçando a defesa que já havia sido apresentada anteriormente pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
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